O 28 de agosto de 1928 funda-se em Noia a Sociedade Artística, Cultural e Recreativa Liceo, gérmen do cineclube Liceo. Desde o princípio a sua inquietude foi programar filmes longe dos méritos nos que se desenvolve o cinema comercial, exceto na suspensão da atividade desde os anos setenta, a causa de uma desavença entre alguns sócios, pelo que eles entendiam excessiva preferência da programação pelo cinema não comercial e de verdadeiro compromisso social ou político; até que em maio de 2014 no que conseguem retomar a sua atividade.

A nova etapa começou com a projeção de «Encallados» de Alfonso Zarauza o 2 de maio de 2014, com a presença e posterior colóquio com o seu diretor, o ator Ricardo de Barreiro e Antonio Mourelos, presidente (nessa data) da Academia Galega do Audiovisual.
Nesse mesmo ano também se solicitou a incorporação do cineclube à «Feciga».

As suas intenções ficam claras, projetar sempre que possa-se, filmes em versão original (VO) o en versão original legendado ao espanhol (VOLE), repondo filmes clássicas, sessões com a presença do diretor ou diretora, ou qualquer do quadro artístico ou técnico do filme projetado e tertúlia, sobretudo nas produções realizadas no país ou com intervenção galega.

O seu esforço é completar a oferta cinematográfica, para amantes do cinema, com a organização de cursos e oficinas de formação cinematográfica, a difusão da criação cultural galega especialmente, edição de catálogos e brochuras na nossa língua, conferências e no futuro: a organização de uma escola galega de cinema.

Desenvolvem as atividades no auditório da Sociedade Artística, Cultural e Recreativa Liceo de Noia, com capacidade para mais de quinhentas pessoas com a ideia de programar dois filmes por mês.

Esperam que a sua dinâmica sirva para dar impulso à criatividade na vila e propicie a reativação da zona (incluindo às pessoas, empresas e tecido social), com interesse especial no campo audiovisual.