Cineclubes da Galiza pertencentes à «Feciga»

O «Valle-Inclán», como é conhecido popularmente na comarca lucense, nasceu primordialmente como cineclube, seguindo a tendência de representativas associações culturais da época.
Foi constituído, oficialmente, o 18 de fevereiro de 1966 e no dia 2 de março de 1966, já contava com a sua primeira junta diretiva.
O 4 de março desse ano, projetou a sua primeira fita «Les Parapluies de Cherbourg» (Os Guarda-Chuvas do Amor), de Jacques Demy.
As atividades do «clube cultural Valle-Inclán» abarca toda a classe de manifestações culturais: de história e património cultural, língua e literatura, teatro, fotografia, reivindicações e manifestos de carácter social, cultural e político… tratando de conciliar e vincular com a sua programação —tanto de forma isolada como com periodicidade fixa—, ciclos cinematográficos temáticos ou de autor.
O cineasta galego Carlos Varela Veiga ocupou a presidência do cineclube desde 1971 até o seu falecimento em 1980; em 1977 elaborou o anteprojeto de estatutos para uma futura Federação de Cineclubes da Galiza (que tomou forma definitiva em 1984), além de participar nas «V Jornadas de Cinema de Ourense».
Também fundou e dirigiu em 1975 «Nós Cinematográfica Galega» e desenhou o anagrama desta sociedade que, no artigo segundo dos estatutos fundacionais, defendia…
"a incorporação à cultura galega do fenómeno cinematográfico em todas as suas manifestações".
Até os anos oitenta, os locais de projeção foram o «cinema Espanha», «cinema Kursal», «Central Cinema», «Gran Teatro» e o «cinema Victoria».
No ressurgimento que experimentou a sociedade nos anos 90, começaram as dificuldades para contar com novos foros —os anteriores foram desaparecendo—, devido sobretudo, às compensações económicas que exigiam, o que aconselhou solicitar à câmara municipal, a cessão do Auditório Municipal Gustavo Freire; embora as condições eram precárias, utilizou-se para as projeções cinematográficas em 35mm, esperando pelo final do projeto de construção de um novo auditório-teatro.
No ano 2006 iniciou-se uma colaboração com a Escola de Magistério (Faculdade de Formação do Professorado), para usar as suas instalações, projetando-se em formato DVD.
No 2007 viram-se na necessidade de renunciar ao «Auditório Gustavo Freire» e ao formato de 35mm, devido aos problemas de pessoal e datas.
Embora chegou a contar com quase mil sócios, hoje em dia tem ao redor de uns 150 sócios/as.
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