O 13 de junho de 1954 começaram as atividades culturais do cineclube Pontevedra com a primeira sessão cinematográfica, que consistiu na projeção dos documentários: «Farrebique ou Les Quatre Saisons» (Farrebique ou As Quatro Estações) de Georges Rouquier, «Van Gogh» de Alain Resnais, «Versailles et ses Fantômes» (Versalhes e os seus Fantasmas) de Jean Béranger e «Balzac» de Jean Vidal, todos eles cedidos pela Embaixada da França.

No seu início, o primeiro domicílio social estabeleceu-se nos escritórios da Delegação Provincial de Informação e Turismo de Pontevedra, sendo por aquele então o seu Delegado Provincial, Julián Álvarez Villar, um dos membros fundadores do cineclube. A autorização definitiva (RAGC-20) data do 18 de agosto de 1954.

O 17 de outubro de 1955 produziu-se a primeira mudança na sua junta diretiva, e surge a figura de Juan Manuel Lazcano i Castedo, o principal impulsor do cineclube, alternando os cargos de secretário e presidente até os anos oitenta, quando o substituíram gerações mais jovens.

Nos mais de 50 anos, o «Pontevedra» —decano dos cineclubes galegos— manteve a sua atividade ininterruptamente, apesar das vicissitudes e mudanças ocorridas nas preferências do público, nos cinéfilos e nos meios audiovisuais. Em janeiro de 2016, conseguiram que as projeções voltassem ao Teatro Principal de forma regular.
Entre as múltiplas atividades desenvolvidas, destacar os ciclos dedicados à mulher, ao cinema galego e português, à diversidade funcional, médio ambiente, história do cinema, cinema de atualidade, «Noites Abertas», las sesiones de «Cinema na Rúa», «Cidade e Arquitectura no Cinema», a «Semana de Cinema Infantil»…etc.

Pela sua trajetória, no ano 2004, o cineclube recebeu o «Prémio Especial José Sellier» ^{[.pdf • 67 kB]} concedido pela Academia Galega do Audiovisual.

Além das atividades culturais que de forma regular organiza para os seus sócios/as, também presta assessoramento e realiza diferentes atividades para entidades associativas, centros culturais ou de ensino, que desejem realizar algum ciclo temático, além de colaborar ativamente com diversas organizações e eventos, como o salão do livro infantil e juvenil, o programa «Maio» (mês da língua) e o cinema de FLOP e «No Xardín» do Liceo Mutante.